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Jair Messias Bolsonaro (Campinas, 21 de março de 1955) é um militar da reserva e político brasileiro. Cumpre atualmente o seu sexto mandato na Câmara dos Deputados do Brasil, eleito pelo Partido Progressista (PP). Nas eleições gerais de 2014, foi o deputado mais votado do estado do Rio de Janeiro com apoio de 6% do eleitorado fluminense (464 mil votos). O parlamentar foi filiado a nove partidos ao longo de sua carreira política. Está no Partido Social Cristão (PSC) desde março de 2016, mas entrou em conflito com a liderança do partido e iniciou o processo para ingressar-se ao Partido Ecológico Nacional (PEN) em 2017.

Também foi titular da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, além de ter sido suplente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Além dele, seu irmão Renato Bolsonaro e três filhos seus também são políticos: Carlos Bolsonaro (vereador do Rio de Janeiro pelo PP), Flávio Bolsonaro (deputado estadual do RJ pelo PSC)[10] e Eduardo Bolsonaro (deputado federal de São Paulo pelo PSC).

Tornou-se conhecido nacionalmente por suas posições nacionalistas e conservadoras, por suas críticas ao comunismo e à esquerda e por várias declarações controversas, as quais lhe renderam cerca de 30 pedidos de cassação nos seus 26 anos de mandatos na Câmara dos Deputados. Também é conhecido por defender a ditadura militar (1964-1985) e por ter considerado a tortura uma prática legítima. Suas posições políticas geralmente são classificadas como alinhadas aos discursos da extrema-direita.

Biografia

Nasceu na cidade de Campinas, interior do estado de São Paulo, em 21 de março de 1955, filho de Perci Geraldo Bolsonaro e Olinda Bonturi, ambos de ascendência italiana.

Foi casado com Rogéria Bolsonaro, a quem ajudou a eleger vereadora da capital fluminense em 1992 e 1996, com que teve três filhos: Flávio Bolsonaro — deputado estadual fluminense —, Carlos Bolsonaro — assim como o pai e mãe, vereador da cidade do Rio de Janeiro, o mais jovem do país, e Eduardo. De seu segundo casamento com Ana Cristina, teve Renan.

Em 2013 casou-se com Michelle, na casa de festas Mansão Rosa, no Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro, a cerimônia foi realizada pelo pastor Silas Malafaia. Com Michelle, teve sua primeira filha, a Laura.

Carreira

Serviço militar

Bolsonaro cursou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército e em seguida a Academia Militar das Agulhas Negras, formando-se em 1977. Serviu no 9º Grupo de Artilharia de Campanha, em Nioaque, MS, no período de 1979-81. Após isso, integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista do Rio de Janeiro, onde se especializou em paraquedismo. Em 1983 formou-se em educação física na Escola de Educação Física do Exército, e tornou-se mestre em saltos pela Brigada de Infantaria Paraquedista. Em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO).


 

Prisão

Em 1986, servindo como capitão no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista, Bolsonaro foi preso por quinze dias após escrever, na seção "Ponto de Vista" da revista Veja de 3 de setembro de 1986, um artigo intitulado "O salário está baixo". Para Bolsonaro, o desligamento de dezenas de cadetes da AMAN se devia aos baixos salários pagos à categoria de uma forma geral, e não a desvios de conduta, como queria deixar transparecer a cúpula do Exército. A atitude de seus superiores levou à reação de oficiais da ativa e da reserva, inclusive do General Newton Cruz, ex-chefe da agência central do Serviço Nacional de Informações (SNI) no governo João Figueiredo. Bolsonaro recebeu cerca de 150 telegramas de solidariedade das mais variadas regiões do país, além do apoio de oficiais do Instituto Militar de Engenharia (IME) e de esposas de oficiais, que realizaram manifestação em frente ao complexo militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. Foi absolvido pelo Superior Tribunal Militar dois anos depois.

Em 27 de outubro de 1987, Jair Bolsonaro informou à repórter Cássia Maria, da revista Veja, sobre a operação "Beco Sem Saída". Na época Bolsonaro apoiava a melhoria do soldo e era contra a prisão do capitão Saldon Pereira Filho.

A operação teria como objetivo explodir bombas de baixa potência em banheiros da Vila Militar, da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, Rio de Janeiro e em alguns outros quartéis militares com o objetivo de protestar contra o baixo salário que os militares recebiam na época.

Bolsonaro teria desenhado o croqui de onde a bomba seria colocada na Adutora do Guandu, que abastece de água ao município do Rio de Janeiro. A revista entregou o material ao então Ministro do Exército e este, após quatro meses de investigação, concluiu que a reportagem estava correta e que os capitães haviam mentido.

O caso foi entregue ao Superior Tribunal Militar (STM). O julgamento foi realizado em junho de 1988, e o tribunal acolheu a tese da defesa de Bolsonaro e do também capitão Fábio Passos da Silva, segundo a qual as provas documentais — cujo laudo pericial fora feito pela Polícia do Exército — eram insuficientes por não permitirem comparações caligráficas, uma vez que fora usada letra de imprensa. Esse laudo seria mais tarde desmentido pela Polícia Federal, que confirmou a caligrafia de Bolsonaro. De todo modo, o STM absolveu os dois oficiais, que assim foram mantidos nos quadros do Exército. Ainda em 1988, Bolsonaro foi para a reserva, com a patente de capitão, e no mesmo ano iniciou sua carreira política, concorrendo a vereador do Rio de Janeiro.

Política

Em 1988 entrou na vida pública elegendo-se vereador da cidade do Rio de Janeiro pelo Partido Democrata Cristão. Nas eleições de 1990 elegeu-se deputado federal pelo mesmo partido. Viriam em seguida outros quatro mandatos sucessivos. Foi filiado ao PPR (1993-95), PPB (1995-2003), PTB (2003-2005), PFL (2005), PP (2005-2016),PSC (2016-2017) e desde julho de 2017 integra o PEN. Bolsonaro afirmou que já pensou em se filiar ao Prona. Ficou conhecido por suas ideias nacionalistas, conservadoras e por suas críticas ao comunismo e à esquerda. Bolsonaro defende abertamente o regime militar instalado no Brasil em abril de 1964.

Desempenho eleitoral

Nas eleições de 2010, Jair Bolsonaro obteve cerca de 120 mil votos, sendo o décimo-primeiro deputado federal mais votado do estado do Rio de Janeiro. Em seu mandato anterior se destacou na luta pela aprovação da PEC300 e contra uma possível volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras). É representante de parcela das Forças Armadas brasileiras na Câmara dos Deputados e defende recomposição salarial dos militares.

Foi reeleito em 2014, como o deputado federal mais votado do Rio de Janeiro com 464.572 votos.


Principais posições



O parlamentar defende a revogação do Estatuto do Desarmamento e defende que o proprietário rural tenha direito de adquirir fuzis para evitar invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.[38] Além disto, também apresentou um projeto de lei que estabelece a castração química voluntária como condição para que uma pessoa condenada por estupro possa progredir o regime de pena.[39]

Bolsonaro condena publicamente a homossexualidade e se opõe à aplicação de leis que garantam direitos LGBT, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adoção de filhos por casais homossexuais, além da alteração no registro civil para transexuais.

Ele se posiciona de forma contrária à legalização das drogas e, em entrevista dada ao programa CQC em abril de 2011, reiterou afirmações anteriores sobre o tema ao ser questionado sobre como reagiria caso seu filho fosse usuário de drogas: "Daria uma porrada nele, pode ter certeza disso".

O parlamentar também discorda da aplicação de ações afirmativas, como cotas raciais para afro-brasileiros. Em 2006, como forma de protesto contra a formulação de políticas de cotas nas universidades públicas, o deputado apresentou um projeto de lei complementar na Câmara dos Deputados, propondo o estabelecimento de cotas para deputados negros e pardos. Bolsonaro admitiu em seguida que, se o projeto fosse à votação, seria contra ele. Para Bolsonaro todos somos iguais.

Em várias entrevistas, Bolsonaro se posicionou favoravelmente à instituição da pena de morte no Brasil para casos de crimes premeditados pois, segundo ele, "o bandido, ele só respeita o que ele teme". Também é a favor da redução da maioridade penal e em 2008, foi o único deputado do Rio de Janeiro a votar contra o projeto de lei para ampliar o uso de armas não letais, justificando que esse tipo de recurso já é utilizado.

Em 2000, Jair Bolsonaro defendeu, numa entrevista à revista IstoÉ, a utilização da tortura em casos de tráfico de droga e sequestro e a execução sumária em casos de crime premeditado. Ele justifica seu posicionamento ao dizer que "o objetivo é fazer o cara abrir a boca" e "ser arrebentado para abrir o bico". De acordo com a entrevista de 2000 concedida à IstoÉ, Bolsonaro ainda defende a censura, embora não especifique de qual tipo. Apesar destas afirmações, recentemente o político afirmou que nunca foi favorável a tortura. Em entrevista ao quadro Dois dedos de prosa do Programa do Ratinho, Bolsonaro foi questionado sobre sua opinião sobre a unificação das polícias militar e civil. Em resposta o político afirmou que não a apoia, justificando que "a polícia civil tem uma função e a polícia militar tem outra", que "se as polícias forem unificadas, serão tirados os uniformes delas", e que "terão problemas infindáveis nisso".

Bolsonaro foi o autor de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê que o Sistema Único de Saúde (SUS) realize cirurgias de laqueadura e vasectomia em maiores de 21 anos que desejarem realizar o procedimento. Bolsonaro argumentou que muitas famílias pobres não têm dinheiro para fazer cirurgias como essas e teriam dificuldades em realizar um planejamento familiar por esse motivo.

Em 2016, se posicionou contrário a anistia ao caixa 2, uma emenda articulada principalmente por partidos e parlamentares envolvidos na Operação Lava Jato, para anistiar crimes de caixa 2. Em outubro de 2016, o parlamentar participou de um evento em Brasília em apoio à liberação da vaquejada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Economia

As declarações do deputado sobre economia são paradoxais e alternam entre apoio a um projeto econômico desenvolvimentista, herança da ditadura militar (1964-1985), com falas pró-mercado. Em 2000, ao explicar ao apresentador Jô Soares por que defendeu o fuzilamento do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ele disse que "barbaridade é privatizar a Vale e as telecomunicações, entregar as nossas reservas petrolíferas ao capital externo".

Apesar destas afirmações, recentemente Bolsonaro tem apoiado medidas econômicas liberais, como por exemplo ter votado na abertura do pré-sal, e ter afirmado que o "livre-mercado é a mãe da liberdade" Outro exemplo de apoio do parlamentar à liberalização da economia é quando em uma entrevista ele disse que "deve ser privatizado o máximo que puder" e que ele se opôs somente a forma como a Vale foi privatizada.

JAIR MESSIAS BOLSONARO

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